tem dias que parece que a gente só nasceu pra apanhar
e a gente se sente um daqueles coadjuvantes
que sempre são tirados de cena
e vivem aguardando por um episódio sobre si nessa série sádica que é a vida.
a gente se acostuma, não é?
mas não chora, dançarino, não chora
é só a realidade que é feita pra doer
não chora, dançarino, não chora
ao descobrir que nessa vida tu não tá pra dançar
se calma e vai se deitar
não perde a conta dos carneirinhos
que uma hora tu apaga
e até finge esquecer
o pior dançarino do rio de janeiro
sábado, 18 de fevereiro de 2017
domingo, 18 de dezembro de 2016
O 199° post - Tatuagem.
Pois é, parece que nós não podemos ser amigos
Mas quer saber? Eu não quero mais me desculpar se eu não nasci para beijar e apanhar ao mesmo tempo.
Eu só quero que saibas que eu não preciso de romances falidos para escrever minhas músicas tristes. Já me basta quando você fecha olhos diante dos meus sinais de fumaça e tapa os ouvidos para os meus pedidos de socorro.
Não dá nem pra contar até 10.
Eu estou sempre errado e você tem sempre tanta razão. Será que é tão difícil às vezes não ser culpa de ninguém? Eu sei, você se arrependeu. E o que eu posso fazer pra te ajudar?
Não dá nem pra contar até 10.
É tudo seu, é tudo seu.
E eu só queria poder dizer
"Quer saber? deixa pra lá".
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
O 198º post - Dispensando tratamentos homeopáticos.
Tem dias que parece que a gente só nasceu pra apanhar
E se sente um daqueles coadjuvantes que sempre são tirados de cena
E vivem na expectativa de um episódio que seja sobre si
Nessa série sádica que é a vida.
A gente se acostuma, não é mesmo?
O desconforto do passo sempre torto
Do canto sempre desafinado
E dos recados na parede
Te lembrando que você não foi o bastante
Mas não chora, dançarino, não chora
É só a realidade e ela é feita pra doer
Não chora, dançarino, não chora
Quando descobrir que nessa vida tu não tá pra dançar
Deixa seu café pra lá
Se calma e vai se deitar
Não perde a conta dos carneirinhos
Que uma hora tu apaga e até parece esquecer
Até parece que passa, não é mesmo?
E se sente um daqueles coadjuvantes que sempre são tirados de cena
E vivem na expectativa de um episódio que seja sobre si
Nessa série sádica que é a vida.
A gente se acostuma, não é mesmo?
O desconforto do passo sempre torto
Do canto sempre desafinado
E dos recados na parede
Te lembrando que você não foi o bastante
Mas não chora, dançarino, não chora
É só a realidade e ela é feita pra doer
Não chora, dançarino, não chora
Quando descobrir que nessa vida tu não tá pra dançar
Deixa seu café pra lá
Se calma e vai se deitar
Não perde a conta dos carneirinhos
Que uma hora tu apaga e até parece esquecer
Até parece que passa, não é mesmo?
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
O 197º post - Denascença.
Eu sei, eu peguei pesado dessa vez. É só que eu nunca fui forte pra suportar tudo isso e sinto que estou chegando à um daqueles momentos cruciais.
Sobre coisas que não fariam diferença nenhuma.
Olhando daqui de cima me parece que faz muito mais sentido me jogar do que enterrar minha cabeça. De qualquer forma, você olha para baixo e eu tenho a certeza de que seus olhos não se abririam nem mesmo se eu rasgasse de vez o meu peito só pra te mostrar quão barulhento é o pranto que eu tenho aqui.
Talvez fizesse sentido pra você quando visse que não é uma questão de desequilíbrio e que não é nada disso é em vão. Eu aprendi a não me importar tanto assim quando fica torto.
É sempre torto mesmo.
Meus braços são fracos, meu peito é frágil e estou certo de que eu não nasci pra nada disso. Eu também sei fingir não escutar, mas eu não sei e nem quero fugir.
Eu sei que eu não sou a companhia ideal pra esse café.
Daqui um tempo eu já vou mais estar aqui e sorrir pra ti, fingindo que aceito e que está tudo bem.
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
O 196º post - caffeine overdose.
Certas coisas nunca mudam
E eu sou o mesmo moleque
Que sorri enquanto fecha a garganta
Pra não deixar o choro passar
Não pra se fazer de homem,
Se homem não chora
Não me importo em não ser homem
Só não queria ter que me explicar
Já faz tempo que eu não acredito
Nessa maldita predestinação
De ficar tudo bem
E a solidão não tem fim mesmo não
Meu corpo é fraco
Meus passos tortos
E nem comento a insistência
Digna de pena
E foi tão bom e bonito
Nós estarmos aqui sentados
Entre duas canecas de café
Que você trouxe sinceridade ao meu sorriso
Mas se a voz não sai
Não é por preguiça ou por cansaço
É pelo medo que não morre
E pela vida que não sinto
Certas coisas nunca mudam
E eu sou o mesmo moleque
Criando monstros na cabeça
Pra não se sentir só
E eu sou o mesmo moleque
Que sorri enquanto fecha a garganta
Pra não deixar o choro passar
Não pra se fazer de homem,
Se homem não chora
Não me importo em não ser homem
Só não queria ter que me explicar
Já faz tempo que eu não acredito
Nessa maldita predestinação
De ficar tudo bem
E a solidão não tem fim mesmo não
Meu corpo é fraco
Meus passos tortos
E nem comento a insistência
Digna de pena
E foi tão bom e bonito
Nós estarmos aqui sentados
Entre duas canecas de café
Que você trouxe sinceridade ao meu sorriso
Mas se a voz não sai
Não é por preguiça ou por cansaço
É pelo medo que não morre
E pela vida que não sinto
Certas coisas nunca mudam
E eu sou o mesmo moleque
Criando monstros na cabeça
Pra não se sentir só
domingo, 20 de setembro de 2015
O 195º post - Que diferença faz?
Tudo bem, não se preocupa
Já deu a minha hora mesmo
Cedo ou tarde ia ser assim
Eu sempre fujo pra um café
E eu nem sei mais pra onde correr
Droga! Eu perdi a conta dos dias
As distâncias tendem a aumentar
E os ciclos a se fechar
"Como foi o dia?
Como vão os estudos?
Como tá no trabalhos?"
Nenhuma resposta sincera faria sentido pra ti.
Nem todos esses trapos.
Nem toda a sua gasolina.
Vão ser necessários pra tudo explodir
É só me deixar contar
As últimas palavras não caíram tão bem
O nó na garganta amargou mais ainda
Mas como é que eu podia esperar por doçura
Se nem o meu café eu quero adoçar?
Tá tudo bem, não se preocupa
Não estou esperando mesmo
E o futuro nunca chega
Droga! Eu perdi a conta dos dias
Já deu a minha hora mesmo
Cedo ou tarde ia ser assim
Eu sempre fujo pra um café
E eu nem sei mais pra onde correr
Droga! Eu perdi a conta dos dias
As distâncias tendem a aumentar
E os ciclos a se fechar
"Como foi o dia?
Como vão os estudos?
Como tá no trabalhos?"
Nenhuma resposta sincera faria sentido pra ti.
Nem todos esses trapos.
Nem toda a sua gasolina.
Vão ser necessários pra tudo explodir
É só me deixar contar
As últimas palavras não caíram tão bem
O nó na garganta amargou mais ainda
Mas como é que eu podia esperar por doçura
Se nem o meu café eu quero adoçar?
Tá tudo bem, não se preocupa
Não estou esperando mesmo
E o futuro nunca chega
Droga! Eu perdi a conta dos dias
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
O 194º post - As paredes continuam as mesmas.
Eu não preciso dizer que eu te avisei, não é?
A gente sabe o que acontece quando tudo é arte
Mas não, não estou cantando vitória
Mês que vem vai ser eu, eu sei
Eu também não vou ter estrelas em outubro
E a máquina de expresso nunca funcionou
Vou precisar de mais uns três cafés
Pra segurar a pose de que não preciso de ninguém
Pode deixar, tu não precisa me devolver nada
Eu nunca te pedi nem explicações
Tu não precisa vir aqui e fingir que se importa
E eu não preciso de desculpas para meus atrasos
E agora eu carrego sempre um caderninho comigo
As flores dentro dele não tem cheiro
Eu devia tentar a aprender a desenhar
Quiçá dançar, ser artista, sei lá
"Na dança dos dias quem manda somos nós"
Me desculpa, mas eu só sei arriscar uma valsa
Daquelas bem lentas e com passos simples
Eu sempre me desequilibro nesse seu samba
E você não quer inventar aquele nosso tango
Meus demônios continuam rodando por aí
Sempre sorrindo e me oferecendo drinks
Quando eu só quero um café bem forte
Com o anjo que me mandou escrever
A gente sabe o que acontece quando tudo é arte
Mas não, não estou cantando vitória
Mês que vem vai ser eu, eu sei
Eu também não vou ter estrelas em outubro
E a máquina de expresso nunca funcionou
Vou precisar de mais uns três cafés
Pra segurar a pose de que não preciso de ninguém
Pode deixar, tu não precisa me devolver nada
Eu nunca te pedi nem explicações
Tu não precisa vir aqui e fingir que se importa
E eu não preciso de desculpas para meus atrasos
E agora eu carrego sempre um caderninho comigo
As flores dentro dele não tem cheiro
Eu devia tentar a aprender a desenhar
Quiçá dançar, ser artista, sei lá
"Na dança dos dias quem manda somos nós"
Me desculpa, mas eu só sei arriscar uma valsa
Daquelas bem lentas e com passos simples
Eu sempre me desequilibro nesse seu samba
E você não quer inventar aquele nosso tango
Meus demônios continuam rodando por aí
Sempre sorrindo e me oferecendo drinks
Quando eu só quero um café bem forte
Com o anjo que me mandou escrever
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