Eu sei, eu peguei pesado dessa vez. É só que eu nunca fui forte pra suportar tudo isso e sinto que estou chegando à um daqueles momentos cruciais.
Sobre coisas que não fariam diferença nenhuma.
Olhando daqui de cima me parece que faz muito mais sentido me jogar do que enterrar minha cabeça. De qualquer forma, você olha para baixo e eu tenho a certeza de que seus olhos não se abririam nem mesmo se eu rasgasse de vez o meu peito só pra te mostrar quão barulhento é o pranto que eu tenho aqui.
Talvez fizesse sentido pra você quando visse que não é uma questão de desequilíbrio e que não é nada disso é em vão. Eu aprendi a não me importar tanto assim quando fica torto.
É sempre torto mesmo.
Meus braços são fracos, meu peito é frágil e estou certo de que eu não nasci pra nada disso. Eu também sei fingir não escutar, mas eu não sei e nem quero fugir.
Eu sei que eu não sou a companhia ideal pra esse café.
Daqui um tempo eu já vou mais estar aqui e sorrir pra ti, fingindo que aceito e que está tudo bem.
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