Certas coisas nunca mudam
E eu sou o mesmo moleque
Que sorri enquanto fecha a garganta
Pra não deixar o choro passar
Não pra se fazer de homem,
Se homem não chora
Não me importo em não ser homem
Só não queria ter que me explicar
Já faz tempo que eu não acredito
Nessa maldita predestinação
De ficar tudo bem
E a solidão não tem fim mesmo não
Meu corpo é fraco
Meus passos tortos
E nem comento a insistência
Digna de pena
E foi tão bom e bonito
Nós estarmos aqui sentados
Entre duas canecas de café
Que você trouxe sinceridade ao meu sorriso
Mas se a voz não sai
Não é por preguiça ou por cansaço
É pelo medo que não morre
E pela vida que não sinto
Certas coisas nunca mudam
E eu sou o mesmo moleque
Criando monstros na cabeça
Pra não se sentir só
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