quarta-feira, 11 de março de 2015

O 184º post - Resquícios de um dia que eu não soube marcar

Ontem eu acordei sem saber como levantar
Aquele desespero de "nada vai se acertar"
Hoje eu acordei quando já devia estar na rua
Eu não devia estar aqui há muito tempo

Ansiedade não me deixa dormir
Ansiedade não me deixa comer
Ansiedade não me deixa viver
Ansiedade não me deixa morrer

E eu espero ansioso pela gota d'água
Mas às vezes a gente não precisa dela
E resistir nem sempre é positivo
Forçar PMA é sempre uma merda

"É vício não querer deixar morrer"

Eu sempre vou assumir a culpa
E tive que socar a parede mil vezes
Pra perceber que o problema sempre fui eu
E que eu sempre vou ser

E eu não aguento mais esperar
Nem preciso de um empurrão
Nos reencontraremos numa bem pior
Agora me deixa contar mais um passo

Cobre os olhos,
Acende o fósforo,
Deixa cair.
Burnout.

Nenhum comentário: