terça-feira, 3 de dezembro de 2013

O 155º post - Sua vez, me salva de volta.

Eu nasci com esse talento para a auto-depreciação.
E já pratiquei muito a ironia como forma de proteção.
E eu nem vejo isso de forma negativa, é natural de mim.
A indiferença vai muito além da ostentação.

Não tem fogo essa noite.
Mas sempre tem um clichê
Pra tentar fazer a gente se sentir melhor.
Não entendo porque inspiro tanta piedade.

Eu não teria pena de mim.
Eu teria orgulho de mim.

Eu acho que eu mereço uma dança.
Eu, o pior dançarino do Rio de Janeiro.
Você, a melhor dançarina desse nosso mundo,
Que meu peito separou só pra você.

O melhor,
O pior,
Só mais um par
De lugar algum.

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