sábado, 30 de novembro de 2013

O 154º post - Noite.

E cá estamos nós,
Aspirantes ao pragmatismo,
Tentando atingir,
Preocupados em nos desviar.

Nem sempre a melhor parte é voltar pra casa,
Nem sempre a gente tem casa,
E era fácil demais se sentir como se tivesse,
É fácil demais ostentar facilidade.

Eu levei tempo demais,
E ele sempre corre de mim,
E ela sempre corre,
E a gente nunca alcança. 

Um abraço dá casa.
Um grito.
Não tem fogo essa noite
E nem faz tanto tempo assim.

E não me ama como à noite.
Me enterra com você.
Me enterra na noite.
Mas não me ama como à noite.

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