quarta-feira, 16 de abril de 2014

O 164º post - Sobre pregos, contas e contos.

Eu juro que tentei não machucar.
Mas tem gente que não sai da frente.

E eu não quero que pareça poesia.
E eu não quero que pareça arte.
Mas eu não pude deixar de perceber
Que seus lábios fazem um desenho muito bonito.

E tolo fui eu de achar que poderia ser especial
E eu não quero mais culpar ninguém
Nem ouvir e nem pedir desculpas
É só aquela teoria que eu não sei mais.

E se é assim que as coisas funcionam
Eu tenho raiva de mim mesmo, por me sujeitar a isso tudo
Daqui uns dias talvez eu nem lembre mais
Horas atrás eu já me lembrava bem melhor

Desculpa, mas não dá mais
Pra mim o café tem que ser preto e sem açúcar

E sinceramente eu não vou querer te encontrar
A gente já se envolveu muito mais do que devia
Eu não quero ficar mostrando minhas marcas
Mas também não vou fingir que elas não estão aqui

Eu nunca fui moleque.
Mas não quero chegar ao seu ponto
E eu não tenho que ser assim
Eu nunca fui herói de porra nenhuma.

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