Seu escudeiro era um cachorro valsista.
Seu mentor era um gambá leiteiro.
Seu inimigo usava suas roupas velhas.
E ele era muito forte.
O mais forte de todos.
Mais forte que o Jack Chan.
Ganhava até do Jet Li.
"Nós vamos te salvar, Smith."
Trovões, gigantes e anões.
Sua amada esperava em casa.
E todos os dias ele imaginava.
Sujava os pés.
Sujava as mãos.
Se machucava.
Morria e revivia.
"Bem vindo de volta, Smith."
Um banho.
Leite quente.
Um beijo de boa noite.
E então se sentiu tão vulnerável
Que esqueceu que era o mais forte de todos
E dormia com a porta aberta
Para que a luz do corredor o protegesse do escuro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário