Não é um bom momento, tá tudo muito bagunçado. Eu não terminei de decorar aquele livro de piadas ainda, a única que eu consigo me lembrar é aquela de quando eu olho no espelho, mas você não vê muita graça nela, né? Aquele tratamento que você me recomendou? Larguei. Meu cérebro ainda não está preparado para se importar tanto com essas coisas. O que eu estou fazendo de bom? Ah, eu troquei as cordas do meu violão e escrevi umas músicas novas. Okay, você já disse algumas vezes que não curte o meu som. Err... Ah! Eu estou aprendendo matemática, daqui a alguns anos eu vou conseguir aquele emprego e te oferecer algo de bom. Sabe, o problema não é você, sou eu. Não, não se preocupa, eu não vou ser um daqueles loucos que invade escolas atirando nas pessoas. Sair com seus amigos? Melhor não, acho que eles não gostam de mim. Ou sou eu que não gosto deles? Não faz muita diferença isso, né? Então, é melhor eu fechar a porta. Não, é melhor você não entrar. É, eu estou com tudo aqui pra você sim, mas você não vai se interessar. Se eu estou feliz? Olha, eu sempre fiz o que você pediu. Agora sou eu quem está pedindo, será que não tem como você voltar uma outra hora?
Um comentário:
que bonitinho, Fox :C Tá legal, fácil e dificil de compreender ao mesmo tempo,asuihaei. Uma coisa à la "estou escrevendo na velocidade do meu pensamento", tá bem On the Road do Jack Kerouac. Geração Beat você hein, asiuhae
Postar um comentário